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Contratações de seguro contra incêndio crescem no País

Desligado

De acordo com um levantamento  realizado pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), o seguro residencial tem sido cada vez mais contratado pelos brasileiros, registrando um crescimento de 25% no Índice de Penetração (IP) entre 2017 e 2021. 

Esse aumento representa um aumento de 13,6% para 17% de participação, o que corresponde a aproximadamente 12,7 milhões de residências seguradas em todo o país. A região Sul foi a que apresentou a maior proporção de adesão ao seguro, com 29,7%, seguida pelas regiões Sudeste (22,3%), Centro-Oeste (12,9%), Nordeste (7%) e Norte (4,6%). O Rio Grande do Sul se destacou entre os estados, liderando com 38,6%, seguido por São Paulo (29%), Santa Catarina (27,1%), Paraná (22,7%) e Distrito Federal (21,8%).

De acordo com Renato Gomes Netto, presidente do Sindicato do setor Imobiliário do RN (Secovi-RN), a lei do inquilinato estipula a obrigatoriedade do seguro contra incêndio nos imóveis locados e, caso conste no contrato, a obrigatoriedade passa a ser do inquilino.

“Há muito tempo, as empresas fazem essa exigência, ocorre que de fato, na hora do fechamento do negócio, apesar de constar em contrato, a maioria das empresas imobiliárias e dos corretores de imóveis, não estavam exigindo que o locatário apresentassem apólice do seguro, com detalhe: essa apólice tem que ser em favor do dono do imóvel”. E completou: “Porque se houver um incêndio, o inquilino vai ter problema porque vai perder o seu patrimônio, o locador terá prejuízo de ter seu imóvel queimado e, ter que reconstruir, e a imobiliária corre o risco de ser responsabilizada pelo dono do imóvel”, explicou.

De acordo com Renato Gomes Netto, em relação aos contratos em vigor, a orientação é que as imobiliárias chamem os inquilinos atuais, que já estão dentro do imóvel, mas não apresentaram uma apólice de seguro. Caso aleguem não possuir seguro, a imobiliária deve exigir que eles realizem a contratação do seguro. 

Jaques Furtado de Andrade, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros, de capitalização, de previdência Privada e Saúde do RN,  o valor do seguro básico pode variar, começando em aproximadamente R$ 180, dependendo das coberturas adicionais selecionadas e pode cobrir três tipos de sinistros. A adesão ao seguro de contra incêndios teve uma certa flexibilização no início da pandemia.

Fonte: Tribuna do Norte.

Sincor RN

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